24 julho, 2014

IPB abriu portas ao secundário


O Instituto Politécnico de Bragança recebeu, nos últimos dias, mais de 130 estudantes do ensino secundário, vindos de todo o país (de Albufeira a Viana do Castelo), num programa de estágios em ciências, em colaboração com o Centro Ciência Viva.
“Temos 42 [estágios] em temas diferentes nas várias áreas de competências do IPB. Docentes e investigadores propõe um tema e aceitam entre dois e quatro alunos. Durante uma semana têm esse estágio durante metade do dia. Na outra metade do dia têm um conjunto de atividades para conhecerem a região e se divertirem um bocadinho. São estágios de integração dos alunos nos projetos e nas áreas técnico científicas do IPB, para poderem ter uma experiência laboratorial ou de campo. Têm, também, um conjunto de atividades como um peddypaper que inclui os museus e acaba no castelo. Também uma tarde turística no Parque Natural de Montesinho, com rappel ou mergulhos no rio e, também, uma tarde de piscina”, explicou Anabela Martins. O almoço e jantar foram servidos na cantina e alojamentos nas residências de estudantes.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

21 julho, 2014

Centro Investigação de Montanha do IPB com novos equipamentos

O Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança vai passar a fazer análises, por exemplo na área das plantas, que antes eram feitas noutras Universidades.
Este espaço de laboratórios tem instalações e equipamentos novos, que permitem aos investigadores aumentarem a produtividade.
O coordenador do Centro, Jaime Pires, sublinha que o trabalho desenvolvido é direcionado para a agricultura, ambiente e produtos e poderá a partir de agora ser feito com mais rigor e qualidade. Investigação que Jaime Pires não tem dúvidas que é fundamental para ajudar os produtores da região.
O novo espaço vai permitir também acolher um maior número de estudantes. O Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança conta, actuamente, com uma equipa de mais de 150 investigadores. O investimento no novo espaço é de 1,9 milhões de euros, comparticipado por fundos comunitários.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Aditivos alimentares sintéticos e naturais: quem vai ganhar a «guerra»?

Politécnico de Bragança mostra como é grande a especulação mundial
A regulamentação dos aditivos é hoje alvo de grande especulação por não haver uma lei transversal que regule a sua utilização em alimentos.
Quem sofre é o consumidor que receia os estudos que suportam os diferentes regulamentos e teme os potenciais efeitos nefastos na saúde.
Esta é uma das constatações tornadas públicas recentemente através de um estudo do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em conjunto com outra investigadora da Universidade Complutense de Madrid (UCM).
São seus autores Márcio Carocho (IPB, UCM), Filomena Barreiro (IPB), Patricia Morales (UCM) e Isabel C.F.R. Ferreira (IPB).
Na realidade, as duas maiores entidades reguladoras mundiais, a EFSA (UE) e a FDA (EUA), têm legislação diferente.
Nos EUA, é permitido utilizar sorbato de sódio (conservante), verde rápido e fluorescina (corantes)-
Contudo na EU eles não podem ser utilizados. Inversamente, a carmosina, o amaranto (corantes), alguns benzoatos (conservantes) e o ciclamato (adoçante) são proibidos nos EUA, mas podem ser adicionados a alimentos na EU.
O desenvolvimento de novos aditivos está estreitamente ligado à tecnologia alimentar que irá sempre procurar eliminar por completo os aditivos nos alimentos, trocando-os por nanotecnologia e tratamentos de conservação físicos.
Tomando em consideração os hábitos dos consumidores e sendo expectável que os aditivos naturais vão ganhar notoriedade quando comparados com os sintéticos, são esperadas alterações profundas.
Isto pode dever-se aos efeitos benéficos na saúde, nomeadamente actividades antioxidantes, antimicrobianas…
O facto de ainda existirem na natureza milhares de compostos desconhecidos, o poder das sinergias entre moléculas naturais, e os seus efeitos nos alimentos representam uma infinidade de possibilidades para melhorar a utilização dessas moléculas.
Ainda que os aditivos naturais não sejam a resposta para tudo, são uma alternativa credível, sendo já usados o quitosano, o carvacrol, a nisina, e a vitamina C e E, entre outros.
Num futuro não tão distante, se a desconfiança em relação aos aditivos sintéticos se mantiver, estes serão gradualmente substituídos por naturais.,
Mas em alguns casos são precisos estudos para determinar a toxicidade e outros efeitos nefastos que podem surgir em alguns casos, e ao mesmo tempo determinar doses diárias recomendadas e outros parâmetros de regulação e legislação.
O esudo do IPB foi publicado na revista “Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety”.

Publicado em 'CiênciaHoje'.

Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos

30 entidades assinaram o acordo de criação do centro que vai trabalhar todas as questões ligadas à fileira dos frutos secos


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Agricultura de Montanha vai ter mais apoios comunitários


A agricultura de montanha vai ter mais apoios no âmbito do próximo quadro comunitário. A garantia é do secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-alimentar.
Nuno Vieira e Brito participou num seminário em Bragança sobre A nova Política Agrícola Comum e as áreas de montanha na Europa e garantiu mais ajudas para a pequena agricultura. O governante apelou ainda às entidades da região para aproveitarem o dinheiro disponível para este sector no novo programa 2020. Neste seminário foi também lançado o repto para que as estratégias de desenvolvimento sejam feitas por quem conhece bem a região e não por gabinetes de planeamento em Lisboa. Francisco Cordovil, investigador no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, sublinha que a região tem todas as condições para liderar os processos de definição de estratégias. A Escola Superior Agrária de Bragança a acolher um seminário para debater as oportunidades ao nível do novo quadro comunitário de apoio para a agricultura das zonas de montanha.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Desenvolvimento da agricultura

Seminário sobre a nova PAC contou com a presença do Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

17 julho, 2014

Ministra vem criar Centro de Competências


A Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, vem esta sexta-feira a Bragança assinar o acordo de Cooperação para a Criação do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, que ficará situado no Brigantia Ecopark.
Para além disso, preside à inauguração do Complexo Laboratorial do CIMO, financiado no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte “ON.2 – O Novo Norte”, no Instituto Politécnico de Bragança.

Publicado em 'Mensageiro'.

Docentes de Bragança estudam impacto dos incêndios na Saúde dos bombeiros


Docentes da Escola Superior de Saúde de Bragança estão a estudar o impacto dos incêndios florestais na qualidade de vida e a própria Saúde dos bombeiros das 15 corporações do distrito de Bragança. Esta semana, os investigadores estão a reunir informação e a recolher amostras de sangue e urina dos Bombeiros Voluntários de Bragança.A coordenadora do projecto, Adília Fernandes, explica que a avaliação é feita em diferentes momentos, para poder avaliar as consequências na Saúde dos bombeiros da exposição prolongada aos elementos tóxicos dos incêndios.Adília Fernandes assegura que depois de identificar os factores de risco é mais fácil sugerir melhorias nos equipamentos de protecção individual dos bombeiros.Este estudo é bem recebido pelos elementos da corporação de Bragança. Paulo Ferro é bombeiro há cerca de 10 anos e confessa que o corpo se ressente na época de combate aos fogos. Espera agora que este estudo contribua para melhorar os equipamentos que são usados pelos bombeiros.
Este estudo é desenvolvido pela Escola Superior de Saúde de Bragança e tem como parceiros o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, a Faculdade de Engenharia e o Instituto Superior de Engenharia do Porto. Vai ser desenvolvido junto das corporações do distrito de Bragança durante cinco anos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

14 julho, 2014

Carta de Compromissos promete trazer desenvolvimento para a região transmontana


Autarcas, instituições de ensino superior e empresas assinaram este sábado uma carta de compromissos para o desenvolvimento da região.
Esta é uma iniciativa inédita no País que une nove instituições. Com o novo quadro comunitário à porta esta é uma estratégia para ganhar escala e facilitar o acesso a apoios fundamentais para potenciar o desenvolvimento e criar riqueza em Trás-os-Montes e Alto Douro.
O Presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes explica que esta carta significa um compromisso entre várias entidades transmontanas. Pedro Passos Coelho afirma que esta carta é um exemplo pioneiro para o acesso a fundos comunitários, que espera agora que sejam melhor aplicados.
O Instituto Politécnico de Bragança é um dos parceiros deste acordo. O presidente do IPB não tem dúvidas que estando o próximo quadro de apoio virado para a Economia e competitividade é fundamental canalizar dinheiro para a criação de emprego na região transmontana.
Sobrinho Teixeira lembra que a região tem sido prejudicada nos quadros comunitários anteriores e por isso defende que os transmontanos têm direito ao mesmo investimento per capita do que os alentejanos.
A assinatura desta carta de compromissos pioneira no País decorreu este sábado em Vila Real e contou com a presença de Pedro Passos Coelho.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Criada solução inédita para os problemas do interior transmontano

Autarcas, universidades e empresas assinam neste sábado uma Carta de Compromissos para o desenvolvimento de Trás-os-Montes e Alto Douro
Com o novo quadro comunitário à porta e uma enorme vontade de combater os grandes desafios com que o interior se tem vindo a deparar, três instituições de ensino superior (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e os Institutos Politécnicos de Bragança e Viseu), comunidades intermunicipais (Alto Tâmega, Douro e Terras de Trás-os-Montes) e Associações Empresariais (ACISAT, NERVIR e NERBA) juntaram-se na assinatura de uma Carta de Compromissos para o Desenvolvimento Regional de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Apesar de na década de 80 ter sido criado um plano de desenvolvimento rural para Trás-os-Montes, nunca antes autarcas, instituições de ensino e empresários se uniram com este objectivo, o que leva o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Fontaínhas Fernandes, a afirmar que esta é uma iniciativa inédita. “Já existiu um plano de desenvolvimento integrado, contudo, desta vez, não é a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) que o propõe, somos nós que estamos disponíveis para implementá-lo”, explica. O Presidente da Associação Empresarial de Vila Real (NERVIR), Luís Tão, acredita que “este acordo dá um passo no sentido de promover o diálogo entre as entidades, mas vai mais além - não se limita à Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro) e aos vinhos, vai conseguir reunir todas as associações. Também para o presidente da CIM Douro, Francisco Lopes, “esta união é fundamental”.

Este documento, que será assinado este sábado, em Vila Real, na presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, é o pontapé de saída para o avanço de soluções concretas para a desertificação do interior. A dinamização da economia e a elaboração de estratégias de criação de empresas para fixar a população, são duas das prioridades dos promotores da iniciativa. Fontaínhas Fernandes, lembra que “é preciso fixar massa cinzenta nas áreas com potencialidades económicas, criando projectos que, além de agregarem a região, fixem novos investigadores”. A elaboração de projectos que aumentem a produtividade dos produtos regionais e a atracção de investimento externo são outras das questões em cima da mesa. “Para exportar produtos do Douro ou de Trás-os-Montes temos de ganhar escala para a internacionalização e é preciso que sejam criadas empresas nesse sentido”, adianta Fontaínhas Fernandes.

A discussão do novo quadro comunitário foi a deixa para que os protagonistas desta iniciativa avançassem com um projecto mais ambicioso. “As regiões do interior já deviam ter avançado com este projecto há 20 anos sem serem obrigadas a recorrer a fundos comunitários”, acusou Luís Tão. “A necessidade aguça o engenho. Neste momento estamos a discutir a estratégia que nos vai permitir buscar fundos comunitários do próximo quadro e quanto mais ambiciosos forem os nossos projectos mais fácil será ter a sua aprovação”, diz Francisco Lopes.

Luís Tão acredita que a assinatura deste acordo “é o ponto de partida essencial para que o Governo olhe para nós com olhos de ver”. Para Fontaínhas Fernandes, a Carta de Compromissos para o Desenvolvimento Regional de Trás-os-Montes e Alto Douro “é a melhor solução para o interior”.

Publicado em 'Público'.