28 novembro, 2012

Praxe: Integração ou Humilhação?


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1 comentário:

  1. Praxe para integrar e sem humilhar

    A praxe no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é em prol da integração e não da humilhação.
    A opinião é unanime na comunidade escolar e ficou patente ontem, à noite, num debate organizado pela associação de estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.
    O presidente da Associação Académica explica que este debate foi organizado porque “ultimamente tem havido queixas de alguns docentes que consideram que a praxe devia acabar porque os alunos estão cansados e chegam tarde às aulas”. No entanto, Luís Pereira defende: “nós não obrigamos ninguém a beber nem a sair à noite”.
    Já o presidente do IPB considera que “acabar com a praxe é algo que não faz sentido porque ela tem um espírito de ajudar a integrar os alunos”. Mas Sobrinho Teixeira alerta para a necessidade de reduzir a duração das actividades. “Nós já temos feito pressão e pensamos que era salutar haver um menor tempo de praxe, para que os alunos tivessem um maior rendimento escolar”, garante.
    O presidente da associação académica do IPB admite rever o código de praxe para atenuar alguns problemas que se têm verificado. “O código de praxe deveria ter sido revisto no ano passado e nós achamos que é necessário fazê-lo, pois há certas lacunas que têm de se suprimir”, adianta Luís Dias.

    União e amizade

    Alguns estudantes presentes no debate consideram que a praxe foi vivida como um ritual de integração. “Foi na praxe que eu conheci todas as minhas colegas, que deixaram de ser colegas para serem amigas”, refere Sandra Rossas. Para Joana Santos “se não fosse a praxe não conhecia metade de Bragança, nem teria a ajuda dos nossos praxantes com apontamentos”. Já Sofia Silva garante que “nunca me obrigaram a fazer nada que eu não quisesse e a praxe é para divertir e criar espírito de união e amizade”.

    em Jornal Nordeste

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