14 novembro, 2012

Crato e Gaspar disponíveis para minorar efeitos de cortes no Ensino Superior

O ministro da Educação e Ciência garantiu hoje a abertura do seu ministério e das Finanças para minorar os efeitos dos cortes orçamentais no Ensino Superior.
“Estamos a trabalhar com o Ministério das Finanças para concretizar uma resolução dos problemas e verificar melhor a sua dimensão”, disse Nuno Crato aos deputados da Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública.
Para isso, Crato e Gaspar têm “abertura” disponíveis para “reunir com os reitores e os presidentes dos Politécnicos”.
“Sabemos as dificuldades que têm e queremos estar do lado da solução”, garantiu.
O ministro recomendou aos institutos superiores politécnicos que se coordenem com as escolas secundárias para receber alunos do ensino profissional, apontando-lhes esse caminho para resolverem as dificuldades colocadas pelos cortes orçamentais.
Nuno Crato afirmou que os politécnicos precisam de “coordenar a oferta”.
“Um dos caminhos que temos indicado é coordenarem-se com o ensino profissional secundário. Têm instalações, professores e especialistas que as escolas secundárias não têm e podem oferecer uma experiência avançada mais cedo que o habitual”, defendeu.
O ministro indicou que esta ideia “é algo para pôr em prática já este ano”, frisou.
Quanto à racionalização da rede de ensino superior, Nuno Crato destacou o “exemplo” da Universidade de Lisboa e Universidade Técnica de Lisboa, que têm em curso um projeto de fusão que é mais que uma “junção” das duas instituições.
Nuno Crato afirmou que a racionalização da rede, que o Governo fará sempre “dentro dos limites constitucionais”, deve significar, à semelhança daquele processo de fusão, uma “real cooperação” entre instituições e “coordenação de oferta de cursos”.
Nuno Crato afirmou que as universidades devem ter em conta que “se existem por exemplo 10 cursos de uma determinada área, devem pensar em limitar essa oferta”.
Publicado em 'Público'.

Sem comentários:

Enviar um comentário